Em entrevista à imprensa para comentar a Operação Fames-19, o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) redirecionou os holofotes aos opositores. O chefe do Poder Executivo reforçou o que já havia dito em nota, mas desta vez sugeriu envolvimento de adversários para que a ação da Polícia Federal ocorresse. “Não foi eu que comprei, enviei e direcionei cesta básica, mas ganhei uma eleição e isso incomodou muita gente, inclusive a oposição. Nós vimos por um jornal importante daqui, por um jornalista, que um senador foi pra cima deste processo para que acontecesse”, afirmou. Dos congressistas, apenas Irajá Silvestre (PSD) não faz parte da base do Palácio Araguaia. O republiano ainda afirma que a gestão que tem feito no Tocantins “causa esse incômodo”.
ESPERA GOVERNAR ATÉ 2026
Wanderlei Barbosa também chamou a atenção ao reforçar a pretensão de governar o fim do mandato. “Nós estamos à disposição da justiça, como devem estar todos os tocantinenses. Sabemos da importância das nossas obrigações. Quero tranquilizar o povo, vamos continuar trabalhando da mesma forma. Enquanto nós estivermos exercitando o governo – e espero que seja até 2026 -, vamos trabalhar muito para dar coerência, a dignidade e a infraestrutura que todos precisam”, afirmou. Questionado se a fala indica algum temor de afastamento, o governador negou. “Não temo. Nós estamos muito tranquilos quanto a isso”, acrescentou.
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