A ação descreve ainda que os apoiadores estavam uniformizados com camisetas e adesivos da campanha, e uma fila de eleitores se formou para receber a refeição no local.
A Coligação “Juntos Faremos Mais”, composta pelos partidos Federação Brasil da Esperança (PT/PC do B/PV) e PSD, enfrenta uma ação judicial eleitoral sob a acusação de abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio. A ação foi protocolada na noite desta segunda-feira, 30, pelo departamento jurídico da pela coligação adversária “Pela Voz do Povo”, integrada pelos partidos Republicanos, Progressistas e União Brasil, que aponta que o candidato a prefeito Warley Amaral Evangelista, juntamente com seu vice, Jac Souza dos Santos, e o candidato a vereador Leandro da Silva Rodrigues, teriam oferecido churrasco gratuito em troca de apoio político durante um comício realizado no dia 28 de setembro de 2024.
De acordo com a ação, provas como vídeos e áudios mostram claramente a distribuição de carne durante o evento, que aconteceu na casa de um apoiador identificado como “Jó”. Mensagens trocadas em grupos de WhatsApp reforçam a prática, destacando o convite para o comício e a oferta de “carninha assada”, uma clara estratégia para atrair eleitores.
A ação descreve ainda que os apoiadores estavam uniformizados com camisetas e adesivos da campanha, e uma fila de eleitores se formou para receber a refeição no local. A distribuição do churrasco teria sido organizada mediante apresentação de fichas de controle, prática que, segundo a acusação, configura abuso de poder econômico e compra de votos, afetando a legitimidade do pleito.
Além disso, a coligação “Juntos Faremos Mais” também é acusada de se apropriar politicamente da entrega de um poço artesiano, caracterizando mais um ato de captação ilícita de sufrágio. O candidato a vereador Leandro da Ambulância teria divulgado o vídeo da entrega em suas redes sociais, vinculando a obra ao apoio político.
Os autores da ação pedem a inelegibilidade dos acusados por oito anos e a cassação dos registros de candidatura ou dos diplomas, caso sejam eleitos. A justiça eleitoral foi acionada para apurar os fatos e impor as sanções cabíveis.
(Reportagem: Alessandro Ferreira / Agência Tocantins)
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